sábado, 21 de maio de 2011

ESCOLARIZAÇÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN


 A escolarização das pessoas com Síndrome de Down, assim como as demais pessoas com deficiências teve em sua história fortes marcas e segregação e preconceito. Hoje, pergunta-se se há um maior número de pessoas com deficiência no cerne da sociedade moderna, no entanto através deste estudo percebe-se que o que acontece é que essas pessoas ao longo da historia da humanidade encontraram excluídas e sem nenhuma forma de visibilidade, tanto o contexto social como no educacional.
Fazendo uma breve retrospectiva sobre a historia as atitudes ou conceitualização sobre deficiência, observa se claramente como esse percurso foi árduo. Na antiguidade, segundo documentos, as únicas alternativas sócias , para as pessoas com deficiências era a aniquilação, abandono ou confinamento, pois o marco daquela época era os ideais de eugenia – condição propícia para melhoria da raça – assim aqueles que não atendessem a este padrão eram excluídos. Os egípcios ligavam a idéia deficiência ao pecado de um povo, a uma maldição. Para os gregos uma forma de castigo ou vingança dos Deuses. Os romanos também percebiam como impureza ou resultado dos pedados cometidos pelos pais. Na idade média, com advento do Cristianismo, lança-se um olhar a pessoa com deficiência, entretanto este olhar tem o caráter de piedade, no qual já atribui a esse sujeito uma alma, esta necessita de cuidados, não cabendo mais a eliminação ou abandono, mas sim assistência através de preces e orações. Na idade moderna através da filosofia humanística iniciam-se os estudos sobre as pessoas que apresentam alguma anormalidade, neste estudo o foco é direcionado a patologia, todavia nesta época é um grande marco para a inserção destas pessoas na sociedade. A priori o olhar era para os aspectos médicos, no entanto foi ai que surgiu o interesse educacional, não como base para desenvolvimento cognitivo, mas sim como forma de terapia.
Então, na primeira metade do século XX, com o movimento de pais preocupados com desenvolvimentos destas pessoas é que surgiram as primeiras escolas especializadas em atendimento a pessoa com deficiência.
Estas escolas denominadas como especiais, visam promover o desenvolvimento global dos alunos com deficiências, oferecendo atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão.
A escola especializada proporciona a pessoa com deficiência à promoção de suas capacidades, através de estratégias direcionadas para o desenvolvimento pleno de suas limitações , além da promoção na participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, sendo estes os objetivos principais da educação especial.
Essa prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas tanto em escolas especiais como também dentro das escolas do ensino regular. Mas, a partir do final dos anos 80 uma nova e decisiva diretriz foi lançada para educação das pessoas com deficiência. A INCLUSÃO

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