Tudo aqui! Quer me revelar Minha letra Minha roupa Meu paladar O que eu não digo O que eu afirmo Onde eu gosto de ficar Quando amanheço Quando me esqueço Quando morro de medo do mar... Tudo aqui! Quer me revelar Unhas roídas Ausências, visitas Cores na sala de estar... O que eu procuro O que eu rejeito O que eu nunca vou recusar Tudo em mim quer me revelar...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
O LÚDICO:COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM SINDROME DOWN
O brinquedo é uma importante via de conhecimento, impulsionando a construção de conceitos e processos em um desenvolvimento. O brinquedo não é o aspecto predominante da infância, mas através dele a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas. (VYGOTSKY,1998, p. 29)
De acordo com as idéias de Vygotsky (1998), o brinquedo impulsiona o conhecimento, sabendo que a Crianças com Síndrome de Down necessitam de apoio diferenciado no seu processo de aprendizagem é que se destaca o lúdico como estratégia para alcançar este objetivo.
Dispor de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vista como tais por outras pessoas" (Brougère,1998, p.24).
O brincar é uma atividade própria do desenvolvimento infantil, na qual permite a interação das crianças com as outras, onde elas exteriorizam seus desejos, estimulando a memória e a imaginação, visto que este sentimento lhe permite adentrar em mundos tão próprios da imaginação infantil.
Neste pensamento, o brincar terá um aspecto bastante relevante, no qual o enfoque sai do ambiente natural e passa a ser um interessante objeto de análise. Todavia, este será desenvolvido de forma significativa, onde as crianças explorem sua capacidade motora, interaja com seus companheiros, resolva conflitos e construa conhecimentos através desta ação.
Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. (...) aproxima-se da arte, tendo em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende!(Vygotsky, 1988, p.81)
A brincadeira, por mais livre que seja, exige dos seus participantes habilidades para definir suas estruturas e regras, o que faz com que o educando exercite o seu desenvolvimento mental e a atividade lingüística ao permitir o uso da fala, do pensamento e da imitação. Desta forma as atividades lúdicas desenvolvem várias capacidades que permitem a construção de regras e de diferentes papéis sociais aguçando a imaginação e criatividade, como descreve Wallon .
A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus camaradas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas.(WALLON, p.210). Para que o lúdico no contexto educacional tenha o aspecto que aqui se descreve é necessário ressaltar a ação do professor para isto, destaca se a mediação como condição de elaboração do pensamento e da ação como enfatiza Vygotsky (1988).
O atraso no desenvolvimento cognitivo e nas funções motoras da criança com Síndrome de Down é fato, todavia isso não é impasse para sua educação. Muitos fatores foram destacados no que se refere em como educar uma criança com Síndrome de Down, todavia assim como as demais uma boa dosagem de afeto, amor e limites são receitas básicas para se educar qualquer individuo, no entanto no que se refere a pessoas com necessidade especiais há se ter maiores precauções, pois como já descrito é necessário maior firmeza ao educar e por terem dificuldades de compreensão, essas crianças precisam ser ensinadas de forma repetitiva para que assimilem com menos dificuldade o aprendizado, pois como aborda Vygotsky(1984) .
O brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações volitivas - tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade de brinquedo. Somente neste sentido o brinquedo pode ser considerado uma atividade condutora que determina o desenvolvimento da criança. (VYGOTSKY, p.117, 1984)
Neste ínterim, a brincadeira se destacará na aprendizagem da Criança com Down como organizadora do seu entendimento e da sua linguagem. Pois, situações como brincadeira de faz de conta, no qual jogo simbólico é elemento base desta estratégia. A criança a partir de uma situação imaginária recria situações através de um jogo mímico, ou seja, as elas imitam os adultos dando significado a suas ações.
A deficiência intelectual como marca da Síndrome é configurada como dificuldades em abstrair conceitos curriculares trabalhado na escola, sendo assim, através de jogos e brincadeiras as crianças sindrômicas apropriam se dos conteúdos de maneira significativa e lúdica, pois para estas pessoas a aprendizagem, através da brincadeira, torna-se função motivadora, ajudando, assim, a desenvolver confiança em si e suas capacidades, começando a ter maior percepção a respeito do outro. Por este motivo, tanto o lúdico, como o ambiente no qual a criança está inserida, são importantes para seu desenvolvimento.
Rousseau (1968) destaca que a as crianças têm maneira de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo que corresponde à sua alegria natural. (ROUSSEAU apud BITTENCOURT e FERREIRA , 2002. A idéia de Rousseau sobre a singularidade das crianças comunga com os ideais da aprendizagem significativa, na qual através de suas vivencias se atribui os significado a sua aprendizagem, favorecendo assim inclusão das crianças com Síndrome de Down. Bittencourt e Ferreira (2002), no artigo O Lúdico na Alfabetização trás as fala desses teóricos com a finalidade de afirmar a importância deste aspecto para educação como todo, para isto elas destacam que:
Froebel , a educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, autoexpressão e participação social às crianças. Ele afirma que a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover a facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto-expressão e à socialização seria através do método lúdico. Nesta expressão, as autoras destacam através dais idéias de Froebel como propulsor do lúdico como estratégia de aprendizagem, considerando que desta forma promoverá auto expressão e a criatividade da criança e assim ratifica a hipótese de como essa estratégia pode ser enriquecedora.
Na abordagem de Dewey (1952) e Piaget (1973) elas destacam o jogo e sob olhar pensador norte-americano, afirmando que o jogo não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento parta gastar energia das crianças, mas meios que contribui enriquecem o desenvolvimento intelectual, Dewey (1952). E, para Piaget (1973), os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato.
Assim como Bittencourt e Ferreira (2002), acreditam que o lúdico é tão discutido e importante para psicólogos e pensadores, não seria este o momento da escola parar e refletir também sobre a importância do lúdico (jogos e brinquedos) para a criança? E para aquela que necessitam de práticas diferenciadas?
Através do brincar a criança usufrui da sua liberdade de criação e sente que a vida é digna de ser vivida. Deixar isso fora dos muros da escola é ignorar a linguagem da criança. É desconhecê-la como sujeito de direito e deveres, pois o brincar está garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente em seus artigos 4, 59, 71 e 124, inciso XII. Família, comunidade, sociedade e Governo são obrigados a garantir o lazer da criança e do adolescente, assim como garantir os direitos à cultura e às práticas esportivas.
Assim, de acordo com que foi descrito há uma estreita relação entre o brincar e o aprender, tanto para as crianças com deficiência, como as demais. Pois a brincadeira amplia seus espaços, saindo do pátio da escola e adentrando no processo de aprendizagem. No entanto, ainda há uma dicotomia em relação aos benefícios que a brincadeira trás para as crianças e seu aprendizado, pois, infelizmente ainda é muito comum ouvir que as crianças pequenas vão para escola apenas para brincar, utilizando este termo de forma pejorativa como se o brincar fosse apenas um ato de descontração ou de ocupação de tempo desmerecendo o verdadeiro significado do lúdico na vida das crianças.
De acordo com as idéias de Vygotsky (1998), o brinquedo impulsiona o conhecimento, sabendo que a Crianças com Síndrome de Down necessitam de apoio diferenciado no seu processo de aprendizagem é que se destaca o lúdico como estratégia para alcançar este objetivo.
Dispor de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vista como tais por outras pessoas" (Brougère,1998, p.24).
O brincar é uma atividade própria do desenvolvimento infantil, na qual permite a interação das crianças com as outras, onde elas exteriorizam seus desejos, estimulando a memória e a imaginação, visto que este sentimento lhe permite adentrar em mundos tão próprios da imaginação infantil.
O lúdico no contexto escolar amplia as possibilidades de aprendizagem das crianças, pois essa estratégia possibilita que os alunos vivenciam diferentes papéis, construindo e ordenando o mundo à sua volta. Através do brincar a criança organiza suas ações, sentimentos e desejos, conseguindo juntar o pensamento, linguagem e a fantasia.
O brincar não é apenas um passatempo do universo infantil, pois através desta ação a criança organiza suas relações e ressignifica seu conhecimento, dessa forma, na escola, principalmente a inclusiva, o brincar deve ser atribuído duas vertentes. Uma, o respeito por essa linguagem tão própria da criança – O BRINCAR E A BRINCADEIRA - e a outra como estratégia de aprendizagem. Neste pensamento, o brincar terá um aspecto bastante relevante, no qual o enfoque sai do ambiente natural e passa a ser um interessante objeto de análise. Todavia, este será desenvolvido de forma significativa, onde as crianças explorem sua capacidade motora, interaja com seus companheiros, resolva conflitos e construa conhecimentos através desta ação.
Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança. (...) aproxima-se da arte, tendo em vista necessidade da criança criar para si o mundo às avessas para melhor compreendê-lo. Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende!(Vygotsky, 1988, p.81)
A brincadeira, por mais livre que seja, exige dos seus participantes habilidades para definir suas estruturas e regras, o que faz com que o educando exercite o seu desenvolvimento mental e a atividade lingüística ao permitir o uso da fala, do pensamento e da imitação. Desta forma as atividades lúdicas desenvolvem várias capacidades que permitem a construção de regras e de diferentes papéis sociais aguçando a imaginação e criatividade, como descreve Wallon .
A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus camaradas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas.(WALLON, p.210). Para que o lúdico no contexto educacional tenha o aspecto que aqui se descreve é necessário ressaltar a ação do professor para isto, destaca se a mediação como condição de elaboração do pensamento e da ação como enfatiza Vygotsky (1988).
O atraso no desenvolvimento cognitivo e nas funções motoras da criança com Síndrome de Down é fato, todavia isso não é impasse para sua educação. Muitos fatores foram destacados no que se refere em como educar uma criança com Síndrome de Down, todavia assim como as demais uma boa dosagem de afeto, amor e limites são receitas básicas para se educar qualquer individuo, no entanto no que se refere a pessoas com necessidade especiais há se ter maiores precauções, pois como já descrito é necessário maior firmeza ao educar e por terem dificuldades de compreensão, essas crianças precisam ser ensinadas de forma repetitiva para que assimilem com menos dificuldade o aprendizado, pois como aborda Vygotsky(1984) .
O brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações volitivas - tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade de brinquedo. Somente neste sentido o brinquedo pode ser considerado uma atividade condutora que determina o desenvolvimento da criança. (VYGOTSKY, p.117, 1984)
Neste ínterim, a brincadeira se destacará na aprendizagem da Criança com Down como organizadora do seu entendimento e da sua linguagem. Pois, situações como brincadeira de faz de conta, no qual jogo simbólico é elemento base desta estratégia. A criança a partir de uma situação imaginária recria situações através de um jogo mímico, ou seja, as elas imitam os adultos dando significado a suas ações.
A deficiência intelectual como marca da Síndrome é configurada como dificuldades em abstrair conceitos curriculares trabalhado na escola, sendo assim, através de jogos e brincadeiras as crianças sindrômicas apropriam se dos conteúdos de maneira significativa e lúdica, pois para estas pessoas a aprendizagem, através da brincadeira, torna-se função motivadora, ajudando, assim, a desenvolver confiança em si e suas capacidades, começando a ter maior percepção a respeito do outro. Por este motivo, tanto o lúdico, como o ambiente no qual a criança está inserida, são importantes para seu desenvolvimento.
Rousseau (1968) destaca que a as crianças têm maneira de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo que corresponde à sua alegria natural. (ROUSSEAU apud BITTENCOURT e FERREIRA , 2002. A idéia de Rousseau sobre a singularidade das crianças comunga com os ideais da aprendizagem significativa, na qual através de suas vivencias se atribui os significado a sua aprendizagem, favorecendo assim inclusão das crianças com Síndrome de Down. Bittencourt e Ferreira (2002), no artigo O Lúdico na Alfabetização trás as fala desses teóricos com a finalidade de afirmar a importância deste aspecto para educação como todo, para isto elas destacam que:
Froebel , a educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, autoexpressão e participação social às crianças. Ele afirma que a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover a facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto-expressão e à socialização seria através do método lúdico. Nesta expressão, as autoras destacam através dais idéias de Froebel como propulsor do lúdico como estratégia de aprendizagem, considerando que desta forma promoverá auto expressão e a criatividade da criança e assim ratifica a hipótese de como essa estratégia pode ser enriquecedora.
Na abordagem de Dewey (1952) e Piaget (1973) elas destacam o jogo e sob olhar pensador norte-americano, afirmando que o jogo não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento parta gastar energia das crianças, mas meios que contribui enriquecem o desenvolvimento intelectual, Dewey (1952). E, para Piaget (1973), os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato.
Assim como Bittencourt e Ferreira (2002), acreditam que o lúdico é tão discutido e importante para psicólogos e pensadores, não seria este o momento da escola parar e refletir também sobre a importância do lúdico (jogos e brinquedos) para a criança? E para aquela que necessitam de práticas diferenciadas?
Através do brincar a criança usufrui da sua liberdade de criação e sente que a vida é digna de ser vivida. Deixar isso fora dos muros da escola é ignorar a linguagem da criança. É desconhecê-la como sujeito de direito e deveres, pois o brincar está garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente em seus artigos 4, 59, 71 e 124, inciso XII. Família, comunidade, sociedade e Governo são obrigados a garantir o lazer da criança e do adolescente, assim como garantir os direitos à cultura e às práticas esportivas.
Assim, de acordo com que foi descrito há uma estreita relação entre o brincar e o aprender, tanto para as crianças com deficiência, como as demais. Pois a brincadeira amplia seus espaços, saindo do pátio da escola e adentrando no processo de aprendizagem. No entanto, ainda há uma dicotomia em relação aos benefícios que a brincadeira trás para as crianças e seu aprendizado, pois, infelizmente ainda é muito comum ouvir que as crianças pequenas vão para escola apenas para brincar, utilizando este termo de forma pejorativa como se o brincar fosse apenas um ato de descontração ou de ocupação de tempo desmerecendo o verdadeiro significado do lúdico na vida das crianças.
LUDICIDADE
O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório. Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
Pensar em situações com estas, logo se exprime pensar no prazer, na satisfação, na alegria e na felicidade. Ao relacionar estes sentimentos a prática docente supõe viabilizar novas estratégias de aprendizagem, no qual a ordem é transformar o ambiente engessado de sala de aula em múltiplos caminhos de conhecimento e interação.
O conceito de Ludicidade no cerne da academia denota muitas teorias, mas o trabalho que aqui se segue abordará através do princípio descrito por Cipriano Luckesi que a conceitua como uma experiência de plenitude que ela possibilita a quem a vivencia em seus atos (1988), ou seja, é o estado de inteireza em que sujeito estabelece com as experiências vividas. E, fará um paralelo com autores como Cunha (1994), Almeida (1994), Ferreiro (1980) Marcelino (1996), que descrevem a ludicidade como uma possibilidade de brincar através de uma situação de aprendizagem.
Para refletir sobre esta abordagem faz se necessário à compreensão do descrito conceito, e nada mais elementar do que as palavras do Luckesi (1998), para ilustrar esta perspectiva filosófica:
O que é o lúdico, tenho tido a tendência em definir a atividade lúdica como aquela que propicia a “plenitude da experiência”. Comumente se pensa que uma atividade lúdica é uma atividade divertida. Poderá sê-la ou não. O que mais caracteriza a ludicidade é a experiência de plenitude que ela possibilita a quem a vivencia em seus atos. A experiência pessoal de cada um de nós pode ser um bom exemplo de como ela pode ser plena quando a vivenciamos com ludicidade. É mais fácil compreender isso, em nossa experiência, quando nos entregamos totalmente a uma atividade que possibilita a abertura de cada um de nós para a vida.
O autor neste parágrafo retirado do artigo Desenvolvimento dos Estados de Consciência e Ludicidade (1988) descreve que algumas situações como dançar, conversar, escrever e brincar são situações lúdicas, desde que tenha uma entrega absoluta, no entanto ele também faz uma ressalva que mesmo sendo uma atividade lúdica como um jogo de bola, uma amarelinha e um pega-pega estas podem ter esse significado como não.
Sendo assim, através dessa abordagem, nem todos os momentos de brincadeira estão ligados diretamente ao um momento lúdico, pensando nisso é que se cogita sobre as estratégias de aprendizagem vivenciadas nas escolas e como elas se configuram a partir desta conceitualização e do conceito do lúdico como estratégia de aprendizagem sobre a forma do brincar. Para isto, são necessárias as idéias Marcelino (1996) que contrapõe a de Luckesi, salientando que aspecto lúdico esta estritamente ligada à relação do brincar:
É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobretudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção... “Como se fora brincadeira de roda...” (MARCELINO, 1996.p.38).
Marcelino (1996), parte da idéia que a ludicidade tem aspecto mais abrangente e que ela esta em todos os momentos voltados ao ato de brincar. Nesta reflexão, o autor destaca que o aspecto lúdico é formador de bases para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Partindo destas premissas e analisando os aspectos entorno do desenvolvimento infantil, torna-se claro que o que mais se evidencia é o brincar, pois a brincadeira é a principal forma das crianças se expressarem. Autores como Wallon, Piaget e Vygostk , asseguram que o brincar exerce uma função ímpar no desenvolvimento infantil. Desta forma, acreditando que o espaço de aprendizagem não se resume a sala de aula e que as crianças aprendem em diferentes contextos é que se questiona esta ação no desenvolvimento das crianças e principalmente para aqueles que necessitam de ação diferenciada no seu processo de aprendizagem. Ao brincarem as crianças estão atribuindo significado as suas vivências, pois mesmos os estímulos simples que são dados aos bebês são importantes referências para o seu desenvolvimento. Quando a criança brinca a mente trabalha e desenvolve conexões elaboradas, desprezar essa linguagem é uma forma cruel de se relacionar com as crianças.
sábado, 21 de maio de 2011
A ESCOLA FRENTE À INCLUSÃO: DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM PARA GARANTIR A EDUCAÇÃO A TODOS
A inserção das pessoas com deficiências nas escolas comuns é uma realidade. A inclusão na perspectiva que descrevem os documentos, infelizmente ainda é um sonho, pois a escola ainda há muito que fazer para que a inclusão aconteça de fato.
A acessibilidade é um dos fatores imprescindível para a o sucesso da Inclusão, mas o primordial é uma atitude igualitária, na qual tenha consciência de que cada sujeito é único assim como seu processo de aprendizagem.
Trabalhar com a diversidade, não é tarefa muito fácil, visto que todos são únicos, mas quando se refere a diferentes formas de se aprender o professor se tornar um dos elementos propulsor deste processo. Pois ele é responsável pela perspectivas de aprendizado do aluno com ou sem deficiência, e para isso é necessário como descreve Mittler (2003) superar o mito da necessidade da capacitação especializada para ensinar alunos com deficiência, como também o de um “dom especial” para trabalhar com eles. É preciso, sim, desenvolver no professor o respeito pela diferença, a capacidade de perceber que a heterogeneidade presente numa sala de aula pode ser enriquecedora para o aprendizado e não algo que atrapalha o seu trabalho e que, por conseguinte, deve ser banido, como ainda capacitá-lo a atuar com a heterogeneidade.
A inclusão da criança com Síndrome de Down na educação é constante a garantia da sua aprendizagem ainda é um desafio, no entanto percebe-se que para garantir a aprendizagem destas pessoas é necessário o professor abrir mão das metodologias tradicionais de ensino e promover um olhar nas especificidades dos alunos.
ESCOLARIZAÇÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
A escolarização das pessoas com Síndrome de Down, assim como as demais pessoas com deficiências teve em sua história fortes marcas e segregação e preconceito. Hoje, pergunta-se se há um maior número de pessoas com deficiência no cerne da sociedade moderna, no entanto através deste estudo percebe-se que o que acontece é que essas pessoas ao longo da historia da humanidade encontraram excluídas e sem nenhuma forma de visibilidade, tanto o contexto social como no educacional.
Fazendo uma breve retrospectiva sobre a historia as atitudes ou conceitualização sobre deficiência, observa se claramente como esse percurso foi árduo. Na antiguidade, segundo documentos, as únicas alternativas sócias , para as pessoas com deficiências era a aniquilação, abandono ou confinamento, pois o marco daquela época era os ideais de eugenia – condição propícia para melhoria da raça – assim aqueles que não atendessem a este padrão eram excluídos. Os egípcios ligavam a idéia deficiência ao pecado de um povo, a uma maldição. Para os gregos uma forma de castigo ou vingança dos Deuses. Os romanos também percebiam como impureza ou resultado dos pedados cometidos pelos pais. Na idade média, com advento do Cristianismo, lança-se um olhar a pessoa com deficiência, entretanto este olhar tem o caráter de piedade, no qual já atribui a esse sujeito uma alma, esta necessita de cuidados, não cabendo mais a eliminação ou abandono, mas sim assistência através de preces e orações. Na idade moderna através da filosofia humanística iniciam-se os estudos sobre as pessoas que apresentam alguma anormalidade, neste estudo o foco é direcionado a patologia, todavia nesta época é um grande marco para a inserção destas pessoas na sociedade. A priori o olhar era para os aspectos médicos, no entanto foi ai que surgiu o interesse educacional, não como base para desenvolvimento cognitivo, mas sim como forma de terapia.Então, na primeira metade do século XX, com o movimento de pais preocupados com desenvolvimentos destas pessoas é que surgiram as primeiras escolas especializadas em atendimento a pessoa com deficiência.
Estas escolas denominadas como especiais, visam promover o desenvolvimento global dos alunos com deficiências, oferecendo atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão.
A escola especializada proporciona a pessoa com deficiência à promoção de suas capacidades, através de estratégias direcionadas para o desenvolvimento pleno de suas limitações , além da promoção na participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, sendo estes os objetivos principais da educação especial.
Essa prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas tanto em escolas especiais como também dentro das escolas do ensino regular. Mas, a partir do final dos anos 80 uma nova e decisiva diretriz foi lançada para educação das pessoas com deficiência. A INCLUSÃO
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NA ESCOLA
As experiências e vivências são situações ricas em aprendizagem, Para Ausubel (1978) é essencial que haja uma interação entre a nova informação (conceitos, idéias) e os conhecimentos prévios, existentes na estrutura cognitiva do estudante, desta forma tanto a crianças com síndrome ou as sem, têm sua aprendizagem baseada neste princípio. No entanto, no que se refere à aprendizagem das crianças com síndrome de Down faz se necessário esclarecer alguns aspectos importantes para seu desenvolvimento escolar, com denota o seguinte autor:
O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).
Como descrito anteriormente, a criança com Síndrome de Down tem o desenvolvimento mais lento que as demais, todavia como sugere Schwartzman (1999), isso não significa que a aprendizagem não irá acontecer, visto que é necessário saber que a síndrome é caracterizada através do déficit cognitivo da criança, assim como suas características especificas da síndrome.
A aprendizagem das crianças com Síndrome de Down na escola depende da harmonia de fatores neurológicos, e das funções especificas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação têmporo-espacial e lateralidade. Também é importante ressaltar que além dos fatores descritos a escola exerce um fator primordial na aprendizagem destas pessoas.
Os fatores neurológicos, nestas pessoas tem aspectos diferenciados, assim como seu desenvolvimento escolar pois se para muitos o processo de alfabetização é muito comum, para outros esta perspectiva é muito distante, pois é comum observarmos na criança Down, alterações severas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificultarão muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem.
As crianças com deficiência intelectual apresentam uma considerável dificuldade em resolver situações problemas que exijam o raciocínio lógico e abstrativo, isso ocorre por que a síndrome se apresenta através imaturidade nervosa e pode dificultar funções mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, esquema corporal, habilidade no raciocínio e transferência na aprendizagem.
As deficiências e debilidades destas funções dificultam principalmente as atividades escolares, no entanto vale destacar que a mesma e seu posicionamento perante o ensino destas pessoas, torna-se fator incisivo no seu processo de aprendizagem.
Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no calculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 247)
Apesar, das descritas limitações há de se pensar nas possibilidades, neste ínterim não se descarta as possibilidades das crianças com Síndrome de Down de desenvolver e executar atividades diárias e ate mesmo adquirir formação profissional e no enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das próprias experiências.
As alterações do sistema nervoso interferem diretamente no desenvolvimento global e da aprendizagem. Todavia, não há um padrão de desenvolvimento previsível nas crianças com síndrome de Down, pois este assim como para as demais pessoas, o desenvolvimento da inteligência e algo singular que não depende exclusivamente da alteração cromossômica, mas é também influenciada por estímulos provenientes do meio, todavia não como dissociar que o desenvolvimento da inteligência é deficiente e normalmente encontramos um atraso global que repercutirá em algumas áreas do conhecimento
Síndrome de Down: O que é?
Síndrome de Down é uma espécie deficiência Intelectual causada por erro genético microscopicamente apresentável, ou seja, é causado pela ocorrência de três (trissomia) cromossomo 21, uma das anormalidades mais comuns entre os nascidos.
As pessoas com síndrome, em sua maioria, apresentam o desenvolvimento físico e mental mais lento do que os demais sujeitos que não possuem síndrome, a maioria dessas pessoas tem o retardo mental leve a moderado, e alguns casos podem também apresentar um retardo mental severo.
Há uma variação quanto ao desenvolvimento e capacidade cognitiva das crianças com síndrome Down, pois seu desenvolvimento apresenta-se de forma mais lenta do que as demais crianças. Enquanto uma criança sem síndrome costuma a falar por volta dos 12 aos 24 meses a criança com Síndrome de Dawn inicia essa linguagem por volta dos 3 a 5 anos de idade, podendo também acontecer mais tarde do que esse dado previsto.
Apesar das características das crianças com Síndrome de Down apresentar especificidade como os demais sujeitos, elas tendem a ter características peculiares à síndrome que auxiliam aos médicos o diagnóstico da anomalia, porém é importante ressaltar que alguns indivíduos podem apresentar muitas das características e outros poucos, não existindo uma regra quanto a isso.
As características físicas das pessoas com Síndrome de Down são: Inclinação da fendas pálpebras; Achatamento da parte traseira da cabeça; Dobras nos cantos dos olhos, Língua proeminente; Ponte nasal achatada; Orelhas menores; Boca, mãos e pés pequenos; Tônus muscular diminuído; Pela na nuca em excesso e ressecada; Pode apresentar a ausência de uma falange ou aumento dos espaços entre o primeiro e o segundo dedo e uma linha que cruza a palma da mão (linha semiestica), sendo que as crianças que têm essas característica especificas, freqüentemente apresentam mal formação cógnita.
As principais alterações são: no coração, mal-formações gastrointestinal, imperfuração anal, doença de Hirschsprung. Apresentando também um grande índice nas crianças com Síndrome de Down a leucemia e a diminuição da capacidade auditiva e visual.
De ordem geral os cuidados com a criança com Síndrome de Down são basicamente o mesmo que as demais crianças, contudo é necessária uma atenção especial em algumas situações, como: Avaliação periódica da audição, visão e do coração; Cuidado com alimentação, pois na infância têm dificuldade em ganhar peso e na adolescência facilidade em ganha (causando muitas vezes a obesidade); Controles hormonais e questões ortopédicas.
O Desenvolvimento da criança com Síndrome de Down
O desenvolvimento da criança com Síndrome de Dawn, como visto na conceitualização da Síndrome é bastante semelhante com as demais crianças “ditas normais”. Apesar das peculiaridades que diferem umas das outras, o desenvolvimento cognitivo e afetivo encontram se respaldados através da relação do sujeito com o meio, pois para Galvão (1995), os aspectos físicos, dos espaços, as pessoas próximas, a linguagem e os conhecimentos próprios a cada cultura formam o contexto do desenvolvimento.
Sabendo que as crianças com Síndrome de Down, mesmo no contexto de estimulação, têm o desenvolvimento mais lento que as demais crianças, fazem-se necessário enfatizar que em cada idade se instala um tipo particular de interação entre o sujeito e o meio, como refere Galvão (1995), porém essas idades cronológicas referidas com estágios ou fases, necessariamente, não serão as mesmas para as crianças com Síndrome de Down, apesar de que ainda há bastantes controversas sobre esse assunto.
As crianças quando nascem, em seu primeiro estágio de vida no qual Piaget, denomina como Sensório-motor que corresponde do zero aos dois primeiros anos da vida e caracteriza-se por uma forma de inteligência empírica, exploratória, não verbal. Na qual criança aprende pela experiência, examinando e experimentando com os objetos ao seu alcance, somando conhecimentos, estabelecendo uma relação entre ela se social, mas para os sindrômicos esta fase, especificamente, a criança possui dificuldade em responder espontaneamente ou de maneira semelhantes aos estímulos motores e sociais. Exemplo disso são os recém-nascidos que apresentam a falta de habilidade em sugar o seio materno, pois sua formação consiste numa fraqueza no tônus muscular (hipotonia) que os impede de exercer as funções de sugar ou deglutir como acontece normalmente nas crianças dessa faixa etária.
Como sugere a teoria sócio-interacionista o meio é um agente primordial para o avanço cognitivo assim como o motor e o afetivo, pois um ambiente favorável e rico em recurso facilitará e ampliará as possibilidades desses indivíduos. Porém sabe se que a exploração direta e às experiências de vida não basta, freqüentemente, para modificar os padrões de aprendizagens Zansmer, (2005), tanto para criança com síndrome quanto para os normais serão necessário uma intervenção direta neste processo.
No caso das crianças normais a mediação da mãe e da família e para os deficientes a interação de profissionais terapêuticos com pais e responsáveis no auxilio de técnica de intervenção que ajudará na eficiência das crianças sindrômicas em interagirem com um maior nível de interesse, atenção e habilidade.
Estas técnicas são denominadas como intervenção ou estimulação precoce que pode focalizar a melhoria do desenvolvimento Sensório motor que como referido por Piaget são reflexos neurológicos básicos, ou seja, é quando o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Nas crianças normais isso segue uma seqüência relativamente típica: primeiro levanta a cabeça quando de buço, rolar, senta-se, engatinhar, ficar de pé e anda que nas perspectivas waloniana esse fase se caracteriza como estágio Impulsivo Emocional, na qual ainda há uma inaptidão para a criança de agir diretamente sobre a realidade exterior(GALVÃO, PG 43, 1995 grifos meus). Nesta perspectiva tanto o bebê com síndrome e sem síndrome são necessários cuidados especiais, pois a afetividade é uma linguagem que ratifica a relação entre o sujeito e o meio. Mas vale ressaltar que quando a crianças possui síndrome há uma tendência de estender essa fase para idade 12 aos 24 meses, pois ela se organiza muito precariamente sua relação com ambiente no qual a criança se mantém excessivamente ligada à mãe.
A criança com Síndrome de Dawn – como qualquer outra - está apta a aprender ao nascer, seu agravante neste processo é o atraso do desenvolvimento motor. Uma estratégia para ampliar essas funções é a brincadeira, para Vygotsky a situação de brincadeira cria uma zona de desenvolvimento proximal que define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentes em estado embrionário, ou seja, é o ponto além do qual um indivíduo não pode funcionar sozinho, mas sim com ajuda do outro.
A brincadeira na infância se constitui como elemento indispensável ao desenvolvimento da criança, visto que programas de educação baseiam-se nessa linguagem. Por exemplo, o jardim de infância original de Froebel e o Método Montessoriano, apesar dos focos diferirem em sua essência, ambos retiram da brincadeira aspectos para as suas teorias e consequentemente para o desenvolvimento infantil. Isto não difere quando se discuti sobre desenvolvimento das crianças com Síndrome de Dawn, uma vez que é aconselhável por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e especialista aos pais destas crianças brincarem com seus filhos, com o propósito de avaliar nas brincadeiras o desempenho global da criança.
Com apoio e assistência apropriados, a criança com atraso no desenvolvimento pode torna-se cada vez mais interessada em tarefas desafiadoras, desde que estas sejam apresentadas de maneira que garanta o prazer e o sucesso.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Resenha: Redes Sociais da Internet
O Livro da Pesquisadora e Jornalista Raquel Recuero traz uma abordagem sobre um movimento que se expande assustadoramente entre as pessoas de diversas faixas etárias, as Redes Sociais na Internet. Segundo a autora, este fenômeno está mudando profundamente as formas de organização, conversação e mobilização social através da comunicação mediada. Exemplos são os diversos acontecimentos, contemporâneo que são nutridos pelos interesses, informações e/ou especulações nos blogs, no Orkut, twitter e outros mensageiros instantâneos mediados pela internet, unindo interesses e unindo pessoas em uma relação que não se estabelece, apenas, na conexão entre computadores, mas sim na conexão entre pessoas, construindo assim uma rede social de interação.
Segundo Recuero, essas interligações denominadas Redes já vêm sendo pesquisada há muito tempo e explica que desde o século passado, a ciência apresentou a necessidade de compreender os fenômenos sociais dentro de uma totalidade, para isto ela expõe as idéias de Bertalanffy (1975) na Teoria Geral dos Sistemas, a superação do paradigma analítico cartesiano nos estudos Einstein e Heisenberg e a matemática não linear da teoria do meteorologista Lorenz. Ela sinaliza também a importância das ciências humanas como a biologia, a educação e até mesmo a comunicação para a compreensão dos conceitos de coletividade.
No livro, o sentido da palavra, Rede reporta a uma metáfora, inicialmente, utilizada pelo matemático Leonard Euler na Teoria dos Grafos, onde cada grafo representa um nó de ligação entre as arestas, constituindo uma conexão entre eles, dando idéia de uma rede de ligação. Segundo a autora, essa representação de rede é utilizada em diversos sistemas, assim como nas interações dos indivíduos e nas articulações construídas a partir dela. Dessa forma, a metáfora subsidia a compreensão sobre o sentido das relações construídas nas Redes Sociais na Internet e a sua repercussão nos processos sociais e informacionais da sociedade.
O livro é estruturado em duas partes: a primeira apresenta elementos básicos para a compreensão sobre as redes sociais na internet, e a segunda retrata os grupos sociais imersos nas redes sociais, com enfoque nos tipos de redes sociais, difusão de informação e estrutura de comunidade.
Na primeira parte é feita uma abordagem sobre a importância da interação dos indivíduos mediados pela internet e a possibilidade de compreender os aspectos sociais, culturais e informacionais embutidos nesta interação. Para isto, é definido o sentido de redes sociais que é compreendido como um conjunto de dois elementos: atores e conexões.
Os atores são definidos como todas as pessoas envolvidas nas redes analisadas, atuando como moldadores das estruturas sociais através da interação e da constituição de laços sociais. No entanto, a autora destaca que este sentido, nas redes sociais da internet é diferenciado, pois um ator não é ator social e sim uma representação disso, isto por que na individualidade é ocupado o espaço da coletividade. Assim, autores como Sibilia, Lemos, Döring entre outros os auxiliaram na discussão sobre identidade no ciberespaço.
Mesmo assim, vale ressaltar que o curioso, nesta interação, é a visibilidade na individualidade, em que o individuo pode assumir diversos papéis, representando múltiplas facetas de sua identidade como descreve Recuero.
Por conseguinte, as conexões são laços construídos nesta interação, as quais deixam informações que o livro descreve como rastros sociais que permitem aos pesquisadores a percepção das conjeturas sociais. Como forma de alicerçar esta discussão são trazidos os conceitos de Interação, Relação e Laços Sociais.
Neste caso, a interação é o elemento fundamental na conectividade que é representado pelo aspecto comunicacional. Este é subsidiado pelas relações que são as mantenedoras desse processo, as quais provocam a construção dos laços sociais que representa um elo mais estreito, se assim pode dizer de ligação.
Outro conceito que vale se ressaltar é do Capital, em que a autora perpassa por algumas vertentes para explicá-lo: o capital como virtude cívica; o capital como elemento fundamental para a constituição e o desenvolvimento da comunidade; e, a idéia de capital social exposta por alguns autores. No entanto, ela toma as idéias de Bordieu que afirma que o capital social seria mediação simbólica das interações construídas e negociadas pelos atores.
Por conseguinte, é afirmado que assim como os agrupamentos sociais são analisados pelas suas estruturas, as Redes Sociais da Internet possuem também topologias estruturais que são construídas através dos laços sociais estabelecidos pelos atores em sua relação nas Redes.
A importância da metáfora da rede perpassa por todo o livro, pois esse entendimento favorece a percepção da topografia como essencial pra compreender a ação dos grupos sociais. Nesta concepção, o memorando de Paul Baran toma um lugar de destaque, pois ele apresenta três tipos topográficos: a distribuída, a centralizada e a descentralizada, para a compreensão dos elementos das redes sociais.
Recuero chama atenção da importância dessas topografias para o estudo desses elementos, mas ressalta que elas são modelos fixos e que uma mesma estrutura pode apresentar aspectos semelhantes.
Como descrito, o estudo sobre as redes nasceram na teoria dos grafos em uma abordagem essencialmente matemática, que posteriormente migrou para a sociológica, contudo a teoria dedicava-se a perceber as relações estáticas das redes sociais, todavia o que autora propõe é a análise das propriedades dinâmicas nas redes sócias da internet: As redes igualitárias; Rede mundos pequenos; e, Rede sem escalas que são estruturas que fomentam as discussões e o entendimento sobre os diversos elementos das redes sociais.
Nesta discussão, o dinamismo é o elemento chave. Alguns autores explícitos no texto, afirmam que não há redes sociais sem mutação, elas se transformam a todo instante, se caracterizando como uma estrutura dinâmica que sofrem a influência dos processos interativos dos autores.
Neste ínterim, destaca a emergência como um dos aspectos do dinamismo, surgindo a partir dos movimentos coletivos, podendo até impactar as estruturas das redes sócias. Para melhor compreender essa relação autora sugere o entendimento dos agentes de Cooperação, Competição e Conflito.
A cooperação é o processo formador das estruturas sociais, pois ela é o agente organizador das sociedades. A competição é que fundamenta a luta, nela o sentido de cooperação está embutido, no entanto o conflito surge dos desgastes dessas relações, todavia é necessário ressaltar que esses elementos não são estanques, são fenômenos naturais e emergentes que afloram das relações vividas nestes ambientes.
Para exemplificar tais fenômenos, Recuero cita a formação de grupos na internet como relação cooperativa, pois a sua existência depende deste critério, e cita os inúmeros conflitos existentes no Orkut, que nutrem muitas comunidades com este tipo de relação. Já, a competição surge de forma sutil, mas demonstra-se presente no ciberespaço, através da popularidade das comunidades criadas nestes ambientes.
Além desses fenômenos, a ruptura e a agregação se destacam como aspectos dinâmicos, também, pois são mecanismos que favorecem o surgimento ou o fim de algumas comunidades. Desta forma, as mutações ocorridas revelam o dinamismo presentes neste ambiente que são derivadas da apropriação das ferramentas como mecanismo de construção de identidade.
Na segunda parte do livro discute sobre as implicações práticas do estudo das redes sociais da internet, onde o objetivo da autora é observar e compreender a metáfora da rede, estudando alguns objetos contidos nela.
Os tipos de redes sociais da internet são dois: redes emergentes e redes de filiação ou associação. A primeira são redes onde as conexões entre o nós surgem a partir das interações dos atores, e a segunda é constituída de dois tipos de nós: os atores e os grupos, sendo eles mantidos pela relação de pertinência.
Além dessa abordagem, é discutido também sobre os sites das redes sociais que são espaços, na internet, que permitem a socialização do sujeito com diversos ambientes. Neles é construído o perfil e são expostos comentários, se tornando um espaço de visibilidade, autoridade e popularidade.
Estes sites são categorias de softwares sociais, que seriam software com aplicação direta para a comunicação mediada pelo computador, como define Recuero. Contudo, ainda que sejam espaços de interação, eles por si só não se constitui como redes sociais, pois as redes só configuram através das relações dos autores.
Nesses sites surgem as comunidades nas redes sociais da internet que são descritas, pela autora, como espaço de interação social mediada pelo computador, o qual favorece, em muitos casos, a uma intimidade maior entre os autores.
Nesta abordagem destaca-se a idéia de Maffesoli que explica que as comunidades virtuais eletrônica são agregações em torno de interesses comuns, independentes das fronteiras ou de marcações territoriais fixas. Todavia, a autora trás no texto outras definições de comunidades virtuais e afirma que o importante nesse estudo é a repercussão dessas relações na vida concreta do indivíduo e que essas redes são mecanismos para que isso aconteça.
Nas comunidades há presença de sub comunidade, essas são configuradas através de nós, os quais quanto maior a densidade maior as conexões, isto acontece por conta dos clusters que são as emissões e recepções de comentários mediados pelos laços: fracos ou fortes.
Recuero, como pesquisadora e um nome em destaque nessa temática, traz, neste livro, as repercussões do movimento das redes sociais na internet e como estas vêm modificando as sociabilidades das pessoas. O texto se apresenta através de uma linguagem leve, se aproximando do leitor com sutileza, além de apresentar uma base teórica bastante rebuscada. Sendo ele indicado a antropólogos, sociólogos, educadores e todas as pessoas interessadas em compreender os processos, as relações construídas na internet e as suas repercussões sociais.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Redes Sociais da Internet
As relações estabelecidas em uma cultura ou em um grupo social através das suas conexões são chamadas de Redes Sociais. Este termo é advêm de uma metáfora usada pelo matemático Leonard Euler na chamada Teoria dos grafos, sendo muito empregada na sociologia para analisar as estruturas sociais, contudo esta mesma metáfora também se aplica, nos estudos sobre as Redes Sociais da Internet.
O que difere de um estudo do outro é que as redes sociais são estruturas estáticas e as redes sociais da internet são mutáveis e colaborativas acessíveis a todos, se constituindo em nova cultura, a Cibercultura.
Essa relação mediada pelo computador trouxe mudanças significativas para a humanidade. Com isto muitos conceitos foram ressignificados, entre eles a noção tempo e de espaço, ou seja, com um simples clicar é possível aproximar lugares e pessoas distantes e até mesmo desconhecidas, possibilitando a construção elos. Estes elos ou nós, tanto no mundo concreto, quanto no mundo virtual se estabelece pela interação, unindo gente, unido interesse, criando mundos.
Sendo assim as redes sociais da internet: Orkut, Facebook, Twitter e tantas outras. São espaços nutridos por interesses comuns dos seus autores, neles são inseridos conhecimentos e informações que geram pontos de vista comuns e divergentes, como retrata Martelo (2001) ao descrever estes ambientes como “[...] um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
CIBERCULTURA
O Ciberespaço provocou mudanças significativas para a humanidade, redefinindo conceitos e promulgando novas formas de ser e estar, resultando em universo de infinitas construções e ressignificações.
O Termo ciberespaço é definido por Lévy (1999) como meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores, a internet, contudo essa definição não significa, apenas, uma infra-estrutura de um meio de comunicação, mas sim movimento que resultou numa nova cultura, a Cibercultura, subsidiada pela universalidade sem a totalidade. Universaizada, porque generaliza interconexão, contudo não abrange a totalidade, pois seus elos são nutridos por diferentes interesses, assuntos, abordagens sendo infinitamente mutável.
Neste ínterim, três princípios norteiam a Cibercultura a interconexão, as comunidades virtuais e a inteligência coletiva, as quais uma se apóia na outra em fortalecimento contínuo dos interesses que movem esse espaço.
domingo, 27 de março de 2011
Tecnologias: Inerente ao humano
A relação da tecnologia com o homem é concebida de forma indubitável desde sua origem, porque através da tecnologia, o homem expressa no mundo material seus desejos e seus projetos, construindo instrumentos que ampliam suas possibilidades e responsabilidades, caracterizando assim, uma constante transformação em si e no próprio mundo, pois Pretto (2010), afirma que as tecnologias está intimamente ligado ao mundo da subjetividade e da criatividade humana. A notoriedade desse caráter transformativo do progresso instrumental-tecnológico, e a influência que ele exerce na sociedade, estão presentes nas mudanças de postura e atitude do homem dentro desse novo contexto, no qual Lévy assegura que as Tecnologia emergem na fronteira nebulosa, onde são inventadas as idéias, as coisas e as práticas . Isto indica que a tecnologia vai além da utilização de ferramentas e equipamentos, pois sua inserção no mundo sugere uma nova cultura e um outro modo de ser e de viver.
Esta mudança evidencia-se como um marco no processo de desenvolvimento da sociedade, caracterizando sua origem, onde a “a tecnologia tem uma gênese histórica e, como tal, é inerente ao ser humano que cria dentro de um complexo humano-coisas-instituiçoes-sociedade” (LIMA JR., 2005, p. 15). Desse modo, pode-se pensar em um novo paradigma social, no qual as bases tecnológicas promovem uma nova forma de ser, funcionar, construir e conceber o conhecimento. Nesse sentido, para a educação, a tecnologia pode contribuir para uma nova perspectiva em relação à criação e a transformação. Dessa forma, um campo de possibilidades de interação social e educacional se abre, não somente através do acesso a rede de informação, mas também na relação com a cultura e com a própria subjetividade humana.
domingo, 20 de março de 2011
NOVAS TECNOLOGIAS: FERRAMENTAS OU DIMENSÃO ESTRUTURANTE?
A construção do saber está ligada a relação que o sujeito faz com suas experiências, com a cultura e com o mundo, nesta construção deve se analisar as mudanças sociais e suas mutações e o que ela repercute na relação com saber.
Nesta perspectiva, as TIC se destacam como propulsoras de transformações sociais e conseqüentemente educativas, Sancho (2006) destaca nas TIC três efeitos na sociedade: a alteração de interesses; mudam o caráter dos símbolos e modificam a natureza da comunidade. Sendo assim, as pessoas vivem influenciadas pelo desenvolvimento tecnológico se percebendo como agentes desta mudança.
No âmbito educacional através das suas características especificas, também ocorrem influências afetadas pelas TIC, em que Lynn (1998) questiona se a chegada desses adventos mudará a relação entre o ensinar e o aprender? No entanto, as crianças, os jovens e até mesmo os adultos são mediados pela cultura audiovisual e digital. O computador se torna um elemento atrativo, no qual favorece a habilidade para captar mensagem, construindo uma nova relação com a cultura e a construção do conhecimento.
Dessa forma, as TIC se caracterizam como elementos estruturantes do processo de aprendizagem, pois possibilitam aos sujeitos serem agentes construtores e modificadores do seu próprio conhecimento.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Corpos Amputados e Protetizados: “Naturalizando” Novas de Habitar o Corpo na Contemporaneidade
O corpo contemporâneo, no olhar fragilizado, é o corpo escultural, potencialmente turbinado e mediado pelos padrões midiáticos ditados pela sociedade contemporânea. Neste texto, Luciana Paiva aborda tais definições e atribui, também, um olhar subjetivo aos corpos transformados pela mutilação e posteriormente reabilitados através das próteses.
O delineamento feito por Paiva sobre o corpo destaca como o individuo o habita, e como ele se deixa influenciar pelas transformações sociais, enfatizando o poder das tecnologias como fonte destas transformações. No entanto, o caráter investigativo se dá através do interesse da autora em analisar os corpos diferentes e/ou imperfeitos.
Em uma clínica ortopédica de Porto Alegre especializada em reabilitação e protetização foi realizadas entrevistas, as quais destacavam como estes sujeitos se percebiam nesta sociedade, em que o corpo é elemento de imponência e de valor social.
Os argumentos dos entrevistados evidenciaram a valorização do corpo perfeito, mas não um corpo baseado nos referências contemporâneo, e sim em um corpo completo, a qual idéia de perfeição tem a ver com as relações subjetivas vivenciadas pelo sujeito. Outro aspecto abordado no texto é sobre as próteses e como essa tecnologia proporcionou a estes sujeitos mudança em suas vidas.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Velhice, palavra quase proibida; Terceira idade, expressão quase hegemônica
A transição do termo velhice para terceira idade é abordada no texto de Annamaria Palácios como um fenômeno do mundo contemporâneo. A reflexão abordada refere-se às terminologias das palavras demarcando nelas as transformações sociais desta época, na qual velhice significa a degradação do ser humano, estagnação, fim de vida. E, terceira idade, contrapondo a primeira terminologia, denota existência de nova fase da vida em que há mudanças de atitudes e de valores.
Tais mudanças de nomenclatura nasceram da proliferação da indústria cosmética, as quais tem o objetivo de difundir os ideais de rejuvenescimento baseados no consumismo e nos valores da pós modernidade. Para isto, trouxe o embasamento de alguns autores como Blaikie e Flairrclough, não esquecendo também de demarcar as mudanças de perspectiva de vida populacional brasileira, o a qual gradativamente vêem ampliando perspectiva de vida.
A autora foi muito feliz ao abordar essa temática, pois a reflexão propõe aos leitores uma analise dos ideais contemporâneos disseminados através dos valores midiáticos.
Tais mudanças de nomenclatura nasceram da proliferação da indústria cosmética, as quais tem o objetivo de difundir os ideais de rejuvenescimento baseados no consumismo e nos valores da pós modernidade. Para isto, trouxe o embasamento de alguns autores como Blaikie e Flairrclough, não esquecendo também de demarcar as mudanças de perspectiva de vida populacional brasileira, o a qual gradativamente vêem ampliando perspectiva de vida.
A autora foi muito feliz ao abordar essa temática, pois a reflexão propõe aos leitores uma analise dos ideais contemporâneos disseminados através dos valores midiáticos.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Os Percursos do Corpo na Cultura Contemporânea
O texto de Malu Fontes levanta uma reflexão sobre os modelos corpóreos da contemporaneidade, o qual é denominado como corpo canônico e exprime a idéia de perfeição nas diretrizes potenciais midiáticas.
A alusão ao corpo canônico é descrito através do corpo metamorfoseado submetido às alterações e se modificando de acordo com as tendências e o modismo. A autora para defender sua tese trás o ideário do percurso de corpo, na cultura ocidental, em que o corpo apresenta um panorâmico cultural e idealista da época.
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